Olá queridos!
Infelizmente eu tenho sido vítima desse mal...Hipersensibilidade ao barulho!Dependo muito da minha audíção por causa da música e distinção de cada som é algo automático para mim, mas infelizmente ter um ouvido tão sensível me deixa muito mais suscetível ao estresse devido ao barulho.Muitas vezes pensamos que isso é frescura, bobagem, mas leia abaixo as reportagens a respeito do assunto e reavalie como você tem cuidado de sua saúde auditiva.Separar um momento para curtir o "silêncio" pode ser muito saudável.
No amor,Amanda Reis.
Barulho demais, saúde de menosEstresse, insônia e infecções compõem "encrencas" que poluição sonora pode causarDecibéis muito acima do tolerável ocupam hoje o terceiro lugar no ranking de problemas ambientais que mais afetam populações do mundo inteiro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a poluição do ar e a da água estão na dianteira. Não se trata de simples incômodo.
Barulho mata. Só por infarto, são 210 mil vítimas fatais todo ano aponta um relatório da OMS que deveria, este sim, sair da surdina para soar em alto volume.
A poluição sonora ainda não recebeu a devida atenção, lamenta o neurofisiologista Fernando Pimentel- Souza, da Universidade Federal de Minas Gerais, um dos maiores estudiosos brasileiros dos efeitos da poluição acústica na saúde humana.
Com tanto zunzunzum de carros, buzinas, telefones, eletrodomésticos, tocadores de MP3, um número incalculável de pessoas passou a sofrer, além dos óbvios distúrbios auditivos, de dor de cabeça crônica, hipertensão, alterações hormonais e insônia.
"Somos assaltados o tempo inteiro por ruídos altíssimos", nota o otorrinolaringologista Arnaldo Guilherme, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Só para você ter uma idéia, o trânsito em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Salvador alcança facilmente os 80 decibéis, o mesmo que um liquidificador ligado a 1 metro de distância.
E, de acordo com a OMS, todo e qualquer som que ultrapasse os 55 decibéis já pode ser considerado nocivo para a saúde. As pessoas não se dão conta do problemão a que estão expostas porque as conseqüências não são imediatas, elas vão se acumulando e só aparecem com o tempo, diz Guilherme.
Seria preciso viver isolado feito um ermitão para passar incólume pelo estresse acústico, carga de tensão que age como gatilho para todas as encrencas relacionadas à vida moderna e barulhenta. "Como, na prática, isso é impossível para a maioria nos grandes centros urbanos, o corpo entra numa espécie de alerta.
A musculatura fica tensionada, o coração dispara, a pressão arterial sobe, o estômago fica cheio de suco gástrico e o intestino trabalha bem devagarinho", descreve o especialista.
"Muito barulho também provoca grande agitação, além de dificultar a concentração", afirma o otorrinolaringologista Arnaldo Guilherme. Quem trabalha em locais onde o nível de ruído vai às alturas sabe disso muito bem.
"Às vezes a pessoa sente dificuldade para relaxar até quando chega em casa, de tão elétrica que ficou durante o dia", completa Guilherme. Tanta excitação assim costuma levar a quadros de hiperatividade, agressividade, mau humor, depressão e até bipolaridade.
Fonte: Saúde! é vital / UOL
Barulho causa estresse e perda de memória
Publicado em 23/06/2008 | ANA CAROLINA BENDLINPode parecer pouco, mas mesmo os dez decibéis registrados acima do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) podem causar muitos distúrbios para quem têm de conviver com esses ruídos diariamente. Apesar de não causar surdez, médias como as registradas no centro de Curitiba podem ser responsáveis por uma série de outras doenças. “Os nossos ouvidos são muitos sensíveis ao barulho, mas a surdez decorrente da poluição sonora só acontece com pessoas que trabalham ou residem em um ambiente cujas médias de ruídos diários chegam a ultrapassar os 80 decibéis”, explica Luiz Carlos Sava, professor de Otorrinolaringologia e Distúrbios do Sono da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “Mas as médias entre 65 e 80 decibéis podem influir no sono e causar estresse, irritação, nervosismo e até mesmo alterações gástricas.”
O professor aposentado de Neurofisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fernando Pimentel de Souza, que já desenvolveu diversos estudos relacionando a poluição sonora e a saúde, explica os efeitos dos ruídos no sono e no comportamento. “Pessoas que transitam por ambientes com ruído de fundo de 70 decibéis e picos de 85 decibéis, situação bem comum em capitais brasileiras, como Curitiba e Belo Horizonte, tendem a ficar mais suscetíveis a essas alterações psicofisiológicas porque o barulho faz com que os níveis de adrenalina, cortisol e colesterol aumentam significativamente”, afirma, alertando que a situação piora ainda mais quando se trata de indivíduos que dormem em ambientes ruidosos. “Esses podem sofrer perda de memória e dificuldades na aprendizagem. Geralmente não se percebe que o ruído é tão mortal porque ninguém vê que ele tem um efeito cumulativo a longo prazo.”
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